Liberdade
(Luiz Gadelha/Cláudia Magalhães)
Na queda descobri que a liberdade
Nasce no centro escuro de tudo
Onde moram os desejos secretos
Nas tocas, nos cárceres mudos
Nos lugares fechados, nos umbrais
Onde dar adeus ninguém é capaz
Minhas pernas buscam becos escuros
Sargaço e imensidão do mar
Enquanto minha cabeça de lua abraça
O cruzeiro do sul querendo amar
Uso salto, tenho pés com gosto de rua
Na beira do abismo querendo saltar
Há muito tempo, o amor me ensinou a cair
Agora quero aprender a voar
"Uso salto, tenho pés com gosto de rua
Na beira do abismo querendo saltar
Há muito tempo o amor me ensinou a cair
Agora, quero aprender a voar"
(Trecho da Música "Liberdade")
Na beira do abismo querendo saltar
Há muito tempo o amor me ensinou a cair
Agora, quero aprender a voar"
(Trecho da Música "Liberdade")
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Delta de Vênus
Delta de Vênus
(Luiz Gadelha/Cláudia Magalhães)
Vem, amor
Comer astros e estrelas no céu
Infinito da minha boca
Engolindo a doçura do mundo
De paixão, me deixar tonta, louca
Quero cortar, sangrar o ar com meus ais
Com a diabrura de um bocho no cio
Morrer com delirantes mortes
Nesse teu beijo doce, macio
Vem, amor
Perder o sentido do pecado
Me tomar pra você feito ladrão
Vem, amor
Pela frente, por trás ou de lado
Com tesão no crime roube meu coração.
Reze sobre minha Delta de Vênus
O terço das emoções sem respeito
Com metade do sangue em meu sexo
Me dissolva em água...
Vem, amor
Perder o sentido do pecado
Me tomar pra você feito ladrão
Vem, amor
Pela frente, por trás ou de lado
Com tesão no crime roube meu coração.
sábado, 12 de maio de 2012
A Santa e a Puta
Letra: Cláudia Magalhães
Música (Luiz Gadelha/Cláudia Magalhães)
Quer saber como me chamo?
Que importa o meu nome?
Iguais existem muitos
Todos com sede e fome
O que Importa é a intensidade
A força das minhas vontades
Metade delas em minha cabeça
A outra metade em minha lua
Sem escolher quem a mereça
Renova o mundo nua, nas ruas
Me dominar é uma idéia louca
Só me curvo quando tiro a roupa
Quando sou santa, sou apenas santa
Mas quando sou puta, sou aquela que pariu
Beleza no espanto, bis nos quadris
Sou hoje, agora, já, sou tudo que se abriu
Sou chave mestra pra quem nunca me viu
No espaço entre a vida e a morte
Sou a bomba-relógio coração
No simples quebrar de um salto
Mudo meu rumo, minha direção
Me dominar é uma idéia louca
Só me curvo quando tiro a roupa
Quando sou santa, sou apenas santa
Mas quando sou puta, sou aquela que pariu
Beleza no espanto, bis nos quadris
Sou hoje, agora, já, sou tudo que se abriu
Sou chave mestra pra quem nunca me viu
Sou a puta que pariu!
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Se é pra brindar
(Danilo Guanais/Cláudia Magalhães)
Comigo ela já funciona normalmente...
E dela eu não consigo resistir.
Eu não existo sem ela.
Com ela eu levo a vida a brindar...
Bebo por não suportar desgraça
quero rir e achar graça
dar no tempo uma rasteira, certeira.
Bebo só pra ver se o tempo passa,
bebo mais essa cachaça e
choro por qualquer besteira
Quero ter direito de não ser mais quem eu sou
sair por essa vida sem lembrar nem onde eu tô
Por isso bebendo eu vou [BIS]
Ninguém tem nada com isso, faz favor!
Bebo porque sei que nunca é tarde
bebo sem fazer alarde
fico aqui no meu cantinho, quietinho
Quando eu bebo eu nunca olho pra trás
eu bebo aqui e fico em paz
porque esse beco é meu mundinho
Nem pensar que o dia pode ter hora marcada
não quero nem sonhar que a minha vida é
controlada
Quem manda em mim sou eu! [BIS]
Eu tenho e pago por isso, o estrago é meu!
Pode ser cachaça, uísque ou vinho
o que vier bebo tudinho
até ver tudo terminado, zerado
e, se for cerveja, é geladinha
mas se for uma meladinha
não me faço de rogado
Bebo porque tudo nessa vida tem um preço
e se é pra brindar, eu brindo à vida e sei por que
mereço
Ter encontrado o amor. Eu tenho hoje um grande
amor
Eu levo a vida com isso, onde ela for...
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